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quinta-feira, 28 de junho de 2012

El juego del Pato

Os grandes clubes do futebol argentino são muito conhecidos no Brasil e sempre se relata a forma como a torcida desse país é apaixonada e intensa. Os argentinos são nossos grandes adversários no esporte bretão. O que quase ninguém sabe é que a Argentina tem um esporte oficial, declarado "El juego nacional", e ele nada tem a ver com as peladas.

O Juego del Pato, ou simplesmente Pato, é um esporte praticado sobre cavalos onde o objetivo é arremessar uma "bola com asas" (o pato) dentro de um aro metálico fixado em uma haste de 2,40 m. 

                                                                                   Bola com asas, o "pato"

Criado em meados do século XVI, o Pato era uma competição sem regras definidas e muitas vezes violenta, disputada entre estâncias rivais nos pampas argentinos, causando acidentes e mortes. O jogo chegou a ser proibido diversas vezes, sendo que a igreja católica declarou em 1796 que quem morresse jogando o Pato não tinha direito a um enterro cristão. 

O jogo foi regulamentado na década de 30, tendo herdado várias regras do Polo. Ele viveu seu auge de popularidade nos anos 40 e 50, quando foi criada a Federación Argentina de Pato e o esporte foi declarado como um dos símbolos da pátria pelo próprio Perón. Hoje ele ainda é bastante praticado no interior do país. 

Por que o nome é Pato? Nos primórdios do jogo, no lugar da bola com asas, as disputas eram travadas com um pato vivo!







terça-feira, 12 de junho de 2012

Introdução

Hoje entrei na biblioteca da Fesp (Fundação Escola de Sociologia e Política de SP) e procurei um livro no sistema de buscas. Não encontrei. Fiz uma pesquisa por assunto e obtive como retorno mais de 20 páginas listando áreas muito variadas. Passei então a manejar a barra de rolagem com certa displicência, até que um título me chamou a atenção: Introdução a Praxeologia. O que será isso? Não sei nada sobre esse assunto!

Refiz a pesquisa, dessa vez com a palavra introdução. Anotei os código para achar os livros nas prateleiras (330.09 L123s, e coisas do tipo), sai vagueando por entre as gôndolas e logo estava sentado com uns dez livros à minha frente, lendo prefácios sobre coisas como Contabilidade Social, Cultura Humana e Biblioteconomia. Puxa, quanta coisa sobre a qual eu não sei absolutamente nada e que tem muita gente por aí dedicando toda uma vida. Saí jactante da biblioteca com dois volumes, uma introdução à Lógica e outra à Administração de Empresas. Não sei o que vou fazer com eles.

E o de Praxeologia? Bem, eu descobri que ela é a ciência que tenta entender a ação humana e como determinados comportamentos levam a certos resultados. Achei melhor deixar pra lá.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Esquerda?

Posicionamento político é algo complicado hoje em dia. Eu gosto de me definir como de esquerda, mas não sei o quanto é possível definir algo dessa maneira. Os amigos mais radicais me chamam conservador, de liberal e capitalista (adoram ressaltar o fato de eu trabalhar no banco). Aqueles que se encontram mais a direita me classificam como radical, petralha ou comunista (e também adoram ressaltar o fato de eu trabalhar no banco...).

Eu particularmente gostaria de um país mais igualitário. Essa é a palavra. A gente aprende que o Brasil é marcado por graves desigualdades sociais, com uma grande concentração de renda. Acho que todo mundo sabe disse e todo mundo sabe que não é bom.

Agora, dizer qual é a receita para atingir esse objetivo eu não me atrevo. Acho que fórmulas dogmáticas não funcionam na política. Tanto as de direita quanto as de esquerda. Entretanto, tenho para mim que certas coisas são justas e corretas e às vezes me assombra que nem todos concordem comigo. Assim defendo o direito ao aborto, cotas sociais e raciais, uso social da mídia, educação de qualidade, direito à moradia digna, fim do latifúndio, entre outras coisas que deixariam o país mais igualitário. Gosto do debate político e aceito novas ideias, desde que se saiba defendê-las.